Convidados CONVERSAS À VOLTA DO CENTRO II, Cine-Teatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo, 2023

 

AFONSO NASCIMENTO, músico

N. 1997. Natural de Évora, músico multi-instrumentista, compositor e produtor musical. 8º Grau do conservatório em Guitarra Clássica em Conservatório Regional de Évora. Curso Nível 5 em Produção e Criação Musical, ETIC - Escola Tecnológica de Inovação e Criação. Curso de Harmonia e Composição Jazz, por Pedro Madaleno. Licenciado em Popular Music Production, Southampton Solent University. Diretor de palco no Festival Músicas Do Mundo Sines. Diretor artístico Dos Projectos: Alentejo Musical, Madraça, Acid Berry & The Cork Heads, Suber. Diretor Técnico do Festival Futurama e Festival MUPA. Presidente da Associação Cultural PIM TAÍ. Diretor Executivo do Festival Semana Dos Palhaços. Ethno USA 23. Músico em inúmeros Projectos / Performances Multidisciplinares. Técnico de som em estúdio e ao vivo (Espaço do Tempo, Festival MIL- LISBON INTERNATIONAL MUSIC NETWORK, Festival Silêncio, Teatro do bairro, Oficinas do Convento…).


FERNANDA BOTELHO, especialista em plantas silvestres e medicinais

Nasceu em Tojeira/Sintra em agosto de 1959.

Aos 18 anos viaja para Londres onde estuda plantas medicinais, pedagogia Waldorf e Montessori, ioga, fotografia... Aí viveu 17 anos salpicados por muitas outras viagens; Índia, Indonésia, América do Norte e do Sul, Caraíbas, Itália, França. Marrocos, Grécia.

Escritora e apaixonada por jardins botânicos, é frequentadora assídua de Kew Gardens.  Absorve o que vê, fotografando e escrevendo.

Publica anualmente desde 2010 agendas de plantas medicinais, três livros infantis “Salada de flores” “Sementes à solta” e “Hortas aromáticas”. “As plantas e a saúde, guia de remédios caseiros” e “ Uma mão cheia de plantas que curam, 55 espécies espontâneas em Portugal” e “O meu Herbário de Plantas Medicinais”.

Organiza passeios botânicos e workshops sobre plantas medicinais e ervas silvestres comestíveis. A convite de várias entidades, associações e municípios percorre o país dando e recebendo, falando e escutando, assimilando e divulgando esta paixão pelas plantas que lhe corre nas veias.

Escreve em revistas e sites de jardinagem e de ambiente, tem o curso de guia de jardim botânico, tendo orientado visitas às plantas medicinais dos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jardim Botânico de Lisboa, no Jardim de Aromáticas no Funchal, no Jardim Botânico do Faial entre outros.

Colabora com a revista Jardins, teve uma rubrica semanal na Rádio Clube de Sintra (RCS) sobre estes temas. Tem sido convidada a participar em programas de televisão.

Tem vários projetos de escrita em mãos, em pés, cabeça e coração. Gosta de comunicar, jardinar, viajar, escrever e fotografar.

https://www.instagram.com/fernandabotelho.plantas/


LEONOR NAZARÉ, assessora e curadora

(Caldas da Rainha, 1963), doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, em 2017, é assessora e curadora no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 1999.

É crítica de arte desde 1989: foi colaboradora permanente do jornal Expresso entre 89 e 97 e pontual de algumas revistas de arte nacionais e estrangeiras.

Foi autora de cursos e conferências na área da arte contemporânea (cerca de 50 eventos); assinou vários textos de catálogo (cerca de 100 textos publicados), três livros sobre a obra de artistas e entrevistas e compilações de carácter enciclopédico na área da arte contemporânea.

Comissaria exposições de arte contemporânea. Assinou um total de cerca de 50 projectos. Publicou três traduções literárias: Margueritte Duras, O Homem Sentado no Corredor, Hiena Editora, 1985, Francis Ponge, O Caderno do Pinhal, Hiena Editora, 1987 e Paul Valéry, O Escravo, Ficções, Caminho, 2005.

Integrou o corpo dirigente da secção portuguesa da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) de 2004 a 2012.

Dirige desde 2016 a produção do catálogo digital das exposições da FCG.


MARIANA CASTRO, arqueóloga

Mariana Castro é arqueóloga da paisagem e debruça-se sobre a adaptação humana em climas áridos. Recebeu a licenciatura em arqueologia e estudos asiáticos pela Universidade Brigham Young, onde se concentrou na história, línguas e arqueologia clássica e chinesa. Durante o seu mestrado na Universidade de Oxford—que frequentou como bolseira do programa Ertegun para as Humanidades—recebeu uma distinção por integrar eficazmente os campos da arqueologia paisagística, sistemas de GIS e gestão e proteção do património num estudo sobre a Arábia Romana. Atualmente, é doutoranda na Universidade de Nova Iorque, onde continua a investigar e a lecionar a arqueologia do movimento, interação e intercâmbio em paisagens pré-islâmicas, particularmente através das lentes da globalização e das chamadas “Rotas da Seda.” Além da sua experiência académica, já participou em múltiplos projetos arqueológicos nos Estados Unidos, Belize, Portugal, Croácia, Grécia, Jordânia, Cazaquistão, Tajiquistão, Iraque, Egipto e Uzbequistão, onde coordena um projeto de campo nas maiores minas de turquesa na Ásia Central.


 

Convidados CONVERSAS À VOLTA DO CENTRO I, Cine-Teatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo, 2021

 

SÉRGIO FAZENDA RODRIGUES, curador

Sérgio A. Fazenda Rodrigues (Lisboa,1973) é arquiteto, curador e professor universitário – Univ.Açores (2005-2012) / E.U.Vasco da Gama (2013/14) / FBAUL (2019/20). Dedica-se à crítica e curadoria de arquitetura e artes visuais, integra a A.I.C.A. participando na sua direção (PT) em 2015. É autor do livro “A Casa dos Sentidos” (Ed.Uzina, 2013), cofundador do Projeto Editorial Palenque (2016) e editor convidado da revista de arte Contemporânea, com quem colabora regularmente. Foi, de modo permanente, consultor cultural do Governo Regional dos Açores/Direção Regional da Cultura (2010 a 2012) e, pontualmente, consultor para a Direção Geral das Artes e júri para a Ágora – Cultura e Desporto/C.M.Porto. Como curador, o seu trabalho é desenvolvido de forma autónoma, em articulação com instituições, galerias, colecionadores e espaços independentes, em Portugal (M.A.A.T., Museu Berardo, Fundação Carmona e Costa, Fundação Leal Rios, Walk&Talk, Galerias Municipais de Lisboa, etc.), Espanha, Bélgica e Inglaterra.

CRISTINA AZEVEDO TAVARES, professora universitária

Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1980). Realizou o Mestrado em História de Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1984) e doutorou-se em História de Arte Contemporânea na mesma Universidade (2000). É Professora Associada da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa onde leciona as áreas de Estética, Teorias de Arte e História de Arte Contemporânea nos diferentes ciclos de estudos. É membro integrado do CFCUL e membro colaborador do Cieba/FBAUL.


MARTA MARANHA e DIOGO SALDANHA , artistas e investigadores

Marta Maranha e Diogo Saldanha nasceram e vivem em Lisboa tendo formação em artes visuais e arquitetura. Desenvolvem o seu percurso de investigação e criação artística desde finais dos anos 80 com várias exposições e diferentes tipos de publicação construídos em torno do lugar iniciático da câmara e do enigma da latência fotográfica.


CÉDRIC PEREIRA, astrofísico

Cédric Pereira sempre foi um rapaz muito curioso e essa curiosidade levou-o a explorar os maravilhosos céus do Alentejo, enquanto frequentava a sua licenciatura em Engenharia Mecatrónica, na Universidade de Évora. Depois da licenciatura e já a trabalhar na indústria automóvel, comprou o seu primeiro telescópio, com o qual observou e fotografou os diversos objectos astronómicos que existem no nosso universo. Desde aí, tem organizado sessões de astronomia e workshops em diversos locais do país, com o objectivo de transmitir os conhecimentos adquiridos. Ao fim de 4 anos de trabalho decidiu inverter o rumo da sua vida e abandonar a indústria, em prol de um caminho ligado à ciência e ao espaço. Concluiu o Mestrado em Astrofísica e Instrumentação para o Espaço na Universidade de Coimbra, durante o qual colaborou no projecto de detecção de matéria escura Lux-Zeplin, através da instituição LIP-Coimbra. Realizou um estágio na Agência Espacial Europeia, onde desenvolveu uma metodologia de detecção e caracterização de asteróides em imagens astronómicas de grande campo. Teve um curto período de transição onde desempenhou tarefas como Engenheiro de Software Aeroespacial na empresa GMV. Actualmente colabora no desenvolvimento da Missão Espacial ARIEL, através do Instituto de Astrofísica e Ciência do Espaço, onde iniciou o seu doutoramento.

 

Convidados CONVERSAS À VOLTA DO CENTRO I, MNAC e FBAUL, Lisboa, 2021

Maša Tomšič, curadora e investigadora

Maša Tomšič (Eslovénia) é investigadora formada em psicologia (Universidade de Ljubljana), neurociências (Universidade de Lisboa) e fotografia (Ar.Co), com formação em curadoria (FCSH, Lisboa; Autocenter, Berlin). É bolseira da FCT e candidata ao doutoramento em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade (CFCUL), a desenvolver o projecto com o tema do sentido do tato, considerando o seu papel na intersubjetividade e na experiência estética. A sua investigação oscila entre a ciência e a arte, tendo como interesse central a vertente sensorial da estética – as condições e consequências do envolvimento corporal, e como estas se tornam constitutivas da produção do conhecimento, ao mesmo tempo que se relacionam com o domínio social. 


Margarida Carvalho, curadora

Margarida Carvalho nasceu e vive em Lisboa. É doutorada em ciências da comunicação, especialidade de comunicação e artes, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL). É mestre e licenciada em Ciências da Comunicação (FCSH/UNL). O seu livro Híbridos Tecnológicos foi publicado pela editora Nova Vega em 2007. Margarida Carvalho publicou vários artigos, capítulos de livros, apresentou diversas comunicações em conferências e colaborou em vários projetos de investigação. As suas principais áreas de investigação são: práticas curatoriais, artes participativas, arte contemporânea e media digitais. 

Desde 1998 é docente na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa onde atualmente leciona as unidades curriculares de Mediação das Expressões Artísticas e Culturais, Arte e Comunicação e Linguagens Visuais. Integrou o coletivo curatorial Media Instáveis que organizou a exposição Faz Tu Mesmx: Arte por Instrução (Sput&nik The Window, Porto, 2016) e a exposição O Livro Disperso (Casa das Artes e Sput&nik The Window, Porto, 2017). É membro fundador da associação científica e cultural Museu da Paisagem, no âmbito da qual tem realizado a curadoria de várias exposições.


Guarda Rios, colectivo artístico e de investigação

Somos um colectivo de investigação e criação artística, em torno do território e as suas dimensões estética, cultural, social, ambiental.

As problemáticas que assolam os rios e os ecossistemas ribeirinhos - gestão inadequada da água, a crescente seca, os impactos nefastos das indústrias e das hidroelétricas, o turismo de massas, as ameaças à floresta autóctone - espelham as consequências do abandono do interior e a desvalorização de culturas ancestrais de proximidade com o meio natural envolvente. Estas têm sido questões que temos mapeado desde 2019, percorrendo geografias que vão do interior ao litoral, de norte a sul, dos meios rurais aos centros urbanos.

A nossa prática colaborativa enquanto colectivo, estende-se a diferentes pessoas, entidades, escolas e grupos de investigação, que de variadas formas têm contribuído com a sua visão e saber sobre o território.

A partir de um programa de residências e exposições, o nosso trabalho materializa-se em eventos e objetos relacionais, em diferentes contextos como a Appleton Box, Lisboa (2021), o Instituto, Porto (2021), Lisboa Soa (2020), Residências OSSO, São Gregório da Fanadia (2020), Parallax - Anthropocene Campus Lisboa, Culturgest (2020), Museu da Paisagem (2020) ou a Escola de Sendim EB 2 3, Miranda do Douro (2019).

Álvaro Fonseca, Francisco Pinheiro, Laura Marques e Nuno Barroso.

Catarina Miranda, bióloga e gestora de projectos

Catarina Miranda é licenciada em Biologia (2005, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), mestre em Matemática Aplicada às Ciências Biológicas (2008, Instituto Superior de Agronomia) e doutorada em Ciências da Natureza (2014, Instituto Max-Planck para a Ornitologia, Universidade de Constança, Alemanha). Foi professora e investigadora na pós-graduação em Biodiversidade e Conservação da Universidade Federal do Maranhão, Brasil (2014-2018) e na pós-graduação em Neurociências e Comportamento da Universidade Federal do Pará, Brasil (2018-Presente). Integrou o GEOTA em 2021 como coordenadora do projeto Rios Livres. Desde sempre que é fascinada pela conservação da natureza, nomeadamente pelas estratégias de preservação dos ecossistemas face aos impactos humanos.